ALFABETIZAÇÃO

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NA PRÁTICA

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO PREDOMINANTEMENTE SINTÉTICOS




São métodos que levam o aluno a combinar elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas.

Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:

•alfabéticos ou soletrativos

•silábicos

•fonéticos


Alfabéticos ou soletrativos

O aluno aprende:

•o nome das letras nas formas maiúscula, minúscula, manuscrita, etc.

•a seqüência do alfabeto.

•a combinar as letras entre si, formando sílabas e palavras.



Silábicos

O aluno aprende inicialmente a sílaba, a combinação entre elas e chega à palavra.



Fonéticos

O aluno aprende inicialmente os sons das letras isoladas e depois reúne em sílabas que formarão as palavras.


MÉTODOS PREDOMINANTEMENTE ANALÍTICOS

São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para chegar às partes que o compõem.

Os métodos predominantemente analíticos podem ser:

•palavração

•sentenciação

•contos ou historietas

•natural



Palavração

O aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais. É usada a memória visual. Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.


Sentenciação

O aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.

Contos ou historietas

É uma ampliação do método de sentenciação. O aluno parte de pequenas histórias para chegar nas palavras, sílabas e com estas sílabas formar novas palavras.

Natural

O método natural parte de um pré-livro que contém registros de conversas da classe sobre determinado assunto. É apresentado aos alunos aos poucos para a sua visualização. Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra. A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.


NÍVEIS DE ALAFABETIZAÇÃO

OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO


PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I

NESSE NÍVEL O ALUNO PENSA QUE SE ESCREVE COM DESENHOS. AS LETRAS NÃO QUEREM DIZER NADA PARA ELE. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA "BOLA", POR EXEMPLO, E ELE DESENHA UMA BOLA.

SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II

O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.

NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.
Exemplos:

A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro), A (brigadeiro)
TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO

O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”
As hipóteses;
1)Silábico sem valor sonoro (Intermediário 1) –O aluno representa o que ouve com a quantidade certa de sílabas, porém, sem relacionar o que ouve com a representação gráfica.
Exemplo:
R O M T (brigadeiro)

2)Silábico com valor sonoro – Nesta fase, os alunos representam graficamente aquilo que ouvem, através da utilização de uma das letras de cada sílaba, representando cada uma com uma das letras presentes na mesma.
 Exemplo:
I A E O – B H D O (brigadeiro)

3)Silábico Alfabético (Intermediário 2) –O aluno representa o que ouve com a quantidade certa de sílabas, ora, representando graficamente a sílaba por inteiro misturada a letras isoladas do fonema contido na sílaba, ora, representa a sílaba com outra letra que representa o mesmo fonema.Exemplos:

P I P O K (pipoca), S U K O (suco), B I Z (bis)


QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO

O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.